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terça-feira, 7 de novembro de 2023

"bomba politica"

 


O dia de hoje está a ser vivido sob o efeito de uma “bomba política”.


Mais uma que mostra a podridão em que somos governados.


Alguns (quero acreditar que ainda existem “os sérios” - poucos!) governam num “espreitar” constante para o  que podem tirar benefícios pessoais…ignorando a responsabilidade social que se comprometem, ao serem eleitos, e o dever de serviço público.


“Arrasam” com o país…prejudicando-nos a todos!

No final...é sempre o “Zé Povinho” que paga!


Após a “descoberta” vem a “solução” -  demissão!

O  “castigo” para quem se porta mal!!


A comunicação social  “fala” até à exaustão durante uns dias…e, depois?


O que aconteceu a Sócrates?

O que aconteceu ao Salgado?

O que aconteceu ao Berardo que nos deu um valente “baile”? 

O que aconteceu aos responsáveis pela má gestão da Banca que tantos dos nossos impostos consumiram?

E…tantas outras situações de má gestão pública que tanto prejudicam o país e que tanto contribuem para a sobrecarga de impostos que todos nós sentimos “na pele”?


Um descrédito total…é o que sinto!


Pouca já é a esperança…para os que se seguem...


Hoje  “A política é a condução de negócios públicos para proveito dos particulares”. AB



Paula Rosas



sábado, 6 de maio de 2023

Como se explica esta diferença de preço?

Noticia P3 - https://www.publico.pt/2023/05/04/p3/noticia/dependendo-onde-vives-tirar-carta-euros-2048265?fbclid=IwAR0jz78r-pwb8Hp0ftbWj7pGVvxTHJzxoZRGqdwMePnb1b1h-Ty4al3GJGs
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 Como se explica esta diferença de preço?

Talvez eu consiga explicar um pouquinho a “diferença” no nosso distrito e, quiçá, o que acontece no restante do país.

Temos Escolas de Condução responsáveis que procuram formar condutores seguros, cumprem com a legislação imposta e, mais além, ministrando uma formação com rigor e exigente.

E…temos Escolas de Condução que brincam ao faz de conta com a formação. 

Faz de conta que dão as aulas - há escolas que pararam  no tempo e continuam a informar e a ministrar as 25 aulas práticas, quando a legislação há muito impõe 32h - desrespeitando a legislação, apenas, registam no “calendário” não cumprindo com o obrigatório e sem interesse pela formação do candidato.

Depois…temos candidatos (e familiares) responsáveis que têm consciência do que é conduzir um veículo (uma “arma” que pode matar) e procuram a melhor formação de acordo com as exigências não sendo o preço um critério de opção.

E…temos candidatos (e familiares) que querem apenas o "título" (carta de condução). Não importa a formação!! Importa, apenas,  “passar” (!) recorrendo aos “miminhos” (porque aqui já não olham para o “preço”) para o “fechar de olhos”.

Não será preciso explicar que as Escolas com valores baixos serão as Escolas dos “miminhos”, pois não? O restante que não está no valor inicial é alegadamente “cobrado” no final.

Hoje, os principais interessados no mito dos “miminhos” são outros...

Salvo uma ou outra exceção (são poucos mas ainda há um ou outro “velho do restelo”) a maioria dos examinadores avaliam com imparcialidade usando critérios de igualdade para todos (comigo fazem-no assim!). Há critérios a cumprir e “desculpam” de igual forma, para todos, o que podem desculpar e está descrito na lei como falhas (sabem que podem ter 9 falhas nos exames?)…sem apreciarem qualquer  “miminho”.

Hoje os exames são muito diferentes do passado (com duração igual e  percursos pré-definidos com graus de dificuldades similares para todos)…hoje os examinadores são mais corretos e justos do que eram no passado, garantidamente.

Agora…alguns proprietários de Escolas de Condução e alguns instrutores de profissionalismo é que têm muito pouco.

O “acordar” é para quem quer e para quem responsavelmente deseja contribuir para a segurança rodoviária e não ser surpreendido pela vida com acidentes rodoviários que, infelizmente,  poderão pesar em algumas consciências.

Acidentes que destroem famílias e sonhos…acidentes que, infelizmente, roubam vidas.

O “valor” tem de ser dado a quem tem verdadeiramente valor!


Paula Rosas


segunda-feira, 25 de abril de 2022

25 de Abril SEMPRE


 

25 de Abril de 1974 sonhou...

Sonhou com a liberdade “pura”...

Sonhou com a democracia que foi conquistada com “balas” de cravos vermelhos...

Sonhou com a  “terra da fraternidade”... com o “povo é quem mais ordena”... com “em cada rosto a igualdade”...

Sonhou com o fim da “voz sufocada”...com “uma gaivota voava, voava”...com o “somos livres de viver”...

 

Hoje 25 de Abril chora

Chora pela Liberdade “libertina”...

Chora pela Democracia “esmorecida”...

Chora pela bazófia de Berardo...pela insolência de Sócrates...pela arrogância de Salgado...pela desfaçatez  de João Rendeiro...pela insensatez de tantos e tantos...

Chora pelo “reino” da corrupção...

Chora pela perda generalizada da educação...do respeito...da ética...da honestidade...

 

Amanhã 25 de Abril (ainda) acredita...

Acredita numa Liberdade harmoniosa...numa Democracia criteriosa...numa Igualdade coerente...no direito de ter Direitos...

Acredita na verdadeira cidadania onde se gozam  direitos mas, também, se cumprem  deveres...

Acredita no  “povo unido jamais será vencido”...

 

25 de Abril SEMPRE...


Paula Rosas

domingo, 2 de maio de 2021

Ser Mãe



Ser Mãe FOI...É...e SERÁ sempre...

o SONHO realizado,

o DESEJO alcançado,

o meu maior “PROJETO” de Vida.

 

Ser Mãe FOI...É...e SERÁ sempre...

a TERNURA esbanjada,

a FELICIDADE permanente,

a CORAGEM desmedida.

 

Ser Mãe FOI...É...e SERÁ sempre...

o ORGULHO incessante,

o CARINHO intenso,

o AMOR infinito.

 

Ser Mãe FOI...É...e SERÁ sempre...a minha maior GRATIDÃO para com a Vida!!!


Paula Rosas


domingo, 25 de abril de 2021

LIBERDADE


 

25 de Abril enaltece a LIBERDADE.

Uma LIBERDADE que se deseja PLENA... DIGNA... VIRTUOSA...

Não uma LIBERDADE...LIBERTINA!!

Não!

Mas... 

Uma LIBERDADE com respeito...com honestidade...com educação...com sinceridade...com responsabilidade...com bondade...com solidariedade...com honra...com fraternidade...com confiança...com justiça...com paz...com tolerância...

A “pureza” da LIBERDADE deve ser repensada socialmente e por cada um de nós para que se possa fazer “justiça” a tão digna conquista – LIBERDADE!

Viva a LIBERDADE!!


Paula Rosas

sábado, 17 de abril de 2021

Interpessoal


 

Viver é uma constante “interrogação”...em que há dias que não prestamos atenção e outros há em que nos despertam para coisas mais especificas.

Hoje estou introspetiva e o meu pensamento “viaja” pelo relacionamento interpessoal.

Gosto do relacionar com outras pessoas.

Para mim é fundamental estar com outros...falar...conviver...rir...chatear...

Não gostamos de todos e nem todos gostam de nós...é o natural!

Por vezes criamos empatia e desenvolvemos simpatia sem muito bem saber porquê (?) assim, como não engraçamos com outros sem qualquer razão e sem, igualmente, conhecermos o motivo...simplesmente acontece!

É o normal...

O relacionamento com o outro  cumpre o "ciclo da vida" - nasce...cresce...morre...

Gostamos e deixamos de gostar é frequente!

Somos seres em permanente “construção” e a mutação contínua altera o nosso eu e  o relacionar com o outro.

Mas...

Acima de  tudo existe o RESPEITO que deve estar  SEMPRE presente em toda a forma do  relacionamento.

Independemente do estado da relação (gostar ou não gostar) há uma linha que não pode ser pisada – RESPEITO!

Este respeito é o que procuro ter sempre por qualquer pessoa e é o que não dispenso do outro sempre em toda e qualquer situação.

Quando estamos no não gosto o expectável é, diretamente, dizer ao outro o desagrado e, se for o caso, cada um segue seu caminho...sem alarido!

Para o bem de ambos.

 “Apregoar” publicamente, e num desrespeito total, a passagem do “bestial a besta” não dignifica o pregoeiro.

Assim como cria desconfiança, para ambos, no que respeita a SERIEDADE, quando se faz novamente a “inversão” e se manifesta  a reviravolta  do “besta a bestial”...é desconcertante!

A minha reflexão de hoje reforça o que desejo do relacionamento interpessoal que para além do RESPEITO deve haver sempre um certo recato.

Gostar e não gostar...é simplesmente viver!!

Que se viva o melhor possível com todos e com tudo!!!


Paula Rosas


sábado, 13 de março de 2021

HONRAR


 

O “podre” deve ser SEMPRE denunciado e PUNIDO!
E há “podre” que cresce a dimensões inimagináveis!!!!!
Ontem este programa denunciou algo inconcebível e que transborda de todo o meu entendimento.

Uma situação de “bradar aos céus” de tanta irresponsabilidade a todos os níveis.
Como é possível tantas entidades darem “colo” durante tantos anos??
Incrível!!
Quem permitiu que a situação chegasse a tal dimensão??

Não entendo!
Não entendo como a “lei” não é igual para todos.

Não me compete a mim julgar.
O que tiver de ser penalizado - que O SEJA!

O que pretendo é LEMBRAR que neste setor há BONS e SÉRIOS profissionais que condenam estas e outras “artimanhas”.
O que pretendo é REALÇAR os BONS e SÉRIOS profissionais que lutam arduamente num setor que já a algum tempo (muito tempo!) apresenta DIFICULDADES.
Dificuldades que são transmitidas, sempre que possível, a quem de direito.
Dificuldades que se agravam a cada dia por falta de proteção legislativa.

ISTO é o que deveria ter sido dito pelo Presidente de uma associação que representa 70% do setor.
ISTO é o que deveria ter sido dito pelo Presidente de uma associação que “amordaça”, com processos disciplinares, a opinião dos associados quando se manifestam contra a sua, aparente, inércia perante os graves e sérios problemas do setor.
ISTO é o que deveria ter sido dito pelo Presidente de uma associação que ao invés de DEFENDER (NÃO estas situações, obviamente!) vem para a comunicação social “acusar” o que provavelmente não protege.
ISTO é o que deveria ter sido dito pelo Presidente de uma associação que integra nos seus associados os que refere, por vezes, serem “problema”.

Acredito que o “podre” não tem alcance para contaminar todo um setor.
Existem BONS E SÉRIOS profissionais que apesar de todas as dificuldades vão conseguir sempre HONRAR.
Paula Rosas

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

RENOVAÇÃO


 

Inicio de Ano Novo - 2021

Renovo promessas...Renovo objetivos...Renovo sonhos...Renovo crenças...

Renovo  este Ano de 2021 com algumas certeza!!

O meu MAU FEITIO permanecerá mais RENOVADO perante certas situações de falta de profissionalismo...de transparência...de respeito...de seriedade...

A minha RABUGICE permanecerá mais RENOVADA perante arrogância...prepotência...mau caracter...

A minha LEALDADE permanecerá mais RENOVADA com algumas  convicções que fazem parte da minha forma de vida de muitos e muitos anos.

A minha SOLIDARIEDADE permanecerá mais RENOVADA com os que sofrem de injustiças...de abusos...de ilegalidades...de desrespeito...

A minha CURIOSIDADE permanecerá mais RENOVADA para novas aprendizagens que contribuam para o enriquecimento pessoal.

A minha AMIZADE permanecerá mais RENOVADA com os meus amigos (sabem quem são) e com a minha família.

O meu AMOR permanecerá muito mais RENOVADO com o “chato” do meu marido e com os meus abençoados “rebentos”.

Que seja um Ano repleto de “RENOVAÇÃO” de tudo o que contribua para um mundo melhor.

Paula Rosas

terça-feira, 7 de julho de 2020

SENSIBILIZAR





Existe uma evolução natural em tudo...evoluímos  como humanos...e, TUDO evolui a um ritmo estonteante...

Talvez por isso, para mim , é completamente incompreensível a sinistralidade rodoviária “roubar” vidas...”roubar” sonhos...”roubar” sorrisos...”roubar” alegrias...

Temos a sinistralidade rodoviária a pesar 1,2% do Pib devido a todas as  consequências trágicas, humanas e sociais; a nível humano, com mortes, internamentos e tratamentos prolongados e incapacidades permanentes;  a nível social, com elevados custos socioeconómicos.

  Parte deste valor, que paga desgraças, não devia ser gasto em prevenção e em educação rodoviária?

Eliminar a sinistralidade rodoviária na totalidade é de todo impossível...é uma utopia...mas pode ser minimizada em grande escala.

Sabemos que a segurança depende de CADA UM DE NÓS e na responsabilidade dos nossos comportamentos como utentes rodoviários...mas o ser humano por natureza vai desvalorizando o que se torna rotina...e a grande verdade é que temos muitos condutores a 'guiar' e poucos a 'conduzir'.

Se a nossa “evolução” (inconscientemente) como condutores finca no 'guiar'...há que ALERTAR...há que CONSCIENCIALIZAR.

Não adianta o investimento nas infraestruturas rodoviárias...nas tecnologia dos veículos...se quando nos deparamos com o que o HOMEM pode fazer...muito pouco é feito!

A segurança rodoviária não pode ser desvalorizada...não pode ser tratada com a leviandade que assistimos.

Existem responsáveis  diretos e indiretos nesta problemática que têm a obrigação de fazer muito mais e muito melhor.

Tem de haver uma maior atenção na sinalética (existem autênticas aberrações!)...tem de haver uma atenção especial na prevenção através de todos os meios ao dispor como campanhas, Workshop, palestras, seminários...o que queiram chamar (!) abrangente a toda a população com o intuito de SENSIBILIZAR de forma gratuita.

Há metodologias para poupar vidas.e combater esta doença social.

Paula Rosas

domingo, 5 de julho de 2020

Educar...Prevenir...




A sinistralidade rodoviária, uma doença social que de forma abrupta ceifa vidas,  pode ser minimizada.
Esta é a minha convicção...Esta é a minha revolta...
Muito pode ser feito...e nada é feito! E, o “muito”, por vezes, é tão simples! A simples colocação de um sinal,  de iluminação, de uma lomba... pode alterar um local com potencialidade de ser “perigoso”.
Não há uma preocupação VERDADEIRA com a segurança rodoviária. É, completamente, negligenciada por todos os governantes...todos. As autarquias locais também em nada contribuem!
Quantas autarquias têm uma comissão de segurança rodoviária? Quem promove  a colocação sinalética...quem são os “decisores”? Quantos “palestras”...”workshop”...”seminários” sobre educação rodoviária...foram feitos, por exemplo, a nível local, nos últimos 10 anos, para a comunidade??
Não pensem que ignoro a responsabilidade das Escolas de Condução em que a sua maioria, apenas, tem o objetivo de “vender” cartas de condução e não têm a preocupação da formação!
Não pensem que ignoro a responsabilidade da sociedade em que a sua maioria quer obter a “carta de condução”, a qualquer custo,  recorrendo aos “facilitismos” e alimentam uma “prática comum” há décadas!
Debato em toda a minha vida profissional com as “incongruências” do setor... a instrução automóvel é a  minha “paixão" profissional mas, também, é a minha enorme desilusão!
Urge uma consciencialização  sobre educação rodoviária que se mostra uma necessidade pessoal e social permanente para todos ao longo da vida...e que decerto diminuirá a sinistralidade.
Não é suficiente   um dia sobre educação rodoviária nas escolas...é importante mas não chega!
A educação rodoviária deve chegar a todas as faixas etárias...de forma a sensibilizar e consciencializar acerca do perigo de certos comportamentos e do “risco” que representam para si e para os outros.
A prevenção rodoviária deve ser implementada por cada autarquia através de um ordenamento territorial ao nível do trânsito.  
Não é aceitável tanta passividade quando podem ser poupadas muitas vidas!
Apelo aos responsáveis pelo município uma atenção sobre este “tema” que se mostra imperativo para o bem-estar rodoviário de todos...se o “evitar” está ao alcance temos a obrigação de o fomentar!
"Uma pessoa inteligente resolve o problema, um sábio o previne. " Albert Einstein

Paula Rosas

domingo, 7 de junho de 2020

Valorização do Ensino de Condução Automóvel


O ensino de condução automóvel está a cargo das Empresas Exploradores de Escolas de Condução (EEEC).

As EEEC têm como missão social desenvolver competências dos candidatos a condutores de forma a serem condutores seguros e responsáveis e, que contribuam para a segurança rodoviária. 

Este setor profissional debate-se há muito com inúmeras dificuldades nos mais diversos níveis da sua atividade. Estas dificuldades podem inibir um desempenho eficiente e comprometer a sua responsabilidade social.

Para uma valorização do setor torna-se necessário um ajuste normativo e social relativamente aos seguintes aspectos:

  • A existência de dois Contratos Coletivos de trabalho para o mesmo sector – um entre a ANIECA e FECTRANS outro APEC e FECTRANS – que contemplam tabelas salariais com discrepâncias consideráveis;
  • Baixos salários e horários excessivos (muito para além das 40h/semanais);
  • Dedutibilidade  do iva da totalidade dos combustíveis - no momento só é dedutível 50% do iva do combustível gasóleo e a gasolina 0%; 
  • Isenção de IUC para veículos licenciados para a instrução;
  • Linha de crédito para apoio as EEEC;
  • A  impugnação na praticabilidade de valores “lowCost” para a formação de obtenção de titulo de condução - A “livre concorrência” concedida na  Lei 14/2014 de 18 de Março, art. 24.º n.º 2 em nada dignifica o setor. Os valores praticados muito abaixo do custo/instruendo contribui para uma forte debilidade setorial, pelo que se justifica a fixação de:
               -  Taxas obrigatórias;
       -  Valor por aula/teórica e aula/prática.

O regime jurídico do ensino da condução está regulamentado na Lei n.º 14/2014 de 18 de Março  e na Portaria n.º 185/2015 de 23 Junho e para as quais alerto o seguinte:
  • Lei n.º 14/2014 de 18 de março.
           - Ensino à distância  - Art. 6.º, n.º 2, alinea c)  “Módulo de teoria da condução, que pode ser realizado com recurso a formação à distância (...)” - Até à data não existe nenhuma plantaforma certificada  para o cumprimento deste artigo.
        -  Monitorização aulas práticas – art.º 6.º, n.º 5, “no ensino prático de condução, o candidato a condutor deve cumprir, cumulativamente, o número mínimo de horas de condução e quilómetros percorridos, a registar em equipamento próprio (...”) - Devendo aqui existir uma fiscalização mais assertiva e direcionada ao cumprimento deste normativo.
  • Portaria n.º 185/2015 de 23 junho.
          - Art. 6.º, n.º 3 “Os módulos referidos no n.º 1 devem ser ministrados após o candidato a condutor ter frequentado, no mínimo, metade das horas de formação prática obrigatória.” - A metade da formação prática exigida para o inicio do modulo teórico-prático mostra-se desajustada  causando uma dispersão na evolução da aprendizagem. O ensino simultâneo (teórica e prática) deve contemplar apenas 1/3 do numero mínimo de aulas práticas obrigatórias.
         - Art. 7.º, n.º 4 alinea a) categoria A1 12h de condução e 120km - Atendendo que a idade mínima para esta categoria é 16 anos, o numero de horas de formação prática é insuficiente para incutir toda a responsabilidade que exige a condução de um motociclo.

São passos curtos mas determinantes para a  valorização  social e económica das EEEC.
Paula Rosas

domingo, 24 de novembro de 2019

Aplauso...Aplauso...







Nem sempre é possível "virar a cara"!
Nem sempre é possível não manifestar!

Em dia de uma enorme inspiração quero manifestar o meu forte "aplauso" aos "Black Friday" nas escolas de condução!

Estou completamente rendida a toda esta "comédia"...confesso que tive um ataque de "riso" com muita dificuldade em me recompor!

"Black Friday"??? Para uma formação para a obtenção de carta de condução não deixa de ser "anedótico"!!

O meu ENORME "aplauso" a estes profissionais (pensam eles!!) que colocam este setor a "bater no fundo" no que respeita a credibilidade...responsabilidade...rigor...exigência…numa formação.

O meu ENORME "aplauso" a todos aqueles que acreditam que "valor" não tem a ver com qualidade no ensino...e, igualmente, o meu ENORME "aplauso" para quem acredita que formação nesta "matéria" NÃO é importante.


Palminhas...muitas palminhas...aos "Black Friday" e escolas de condução...palminhas...


Paula Rosas


domingo, 17 de novembro de 2019

"DÊ PRIORIDADE À VIDA"




Todos os anos o terceiro domingo do mês de Novembro trás à memoria de muitos  as “Vitimas da Estrada”.

São lembradas as pessoas que “partiram” e as que ficam com as “marcas”  deste flagelo social.

Quantas destas “vitimas” podiam ser poupadas? Muitas certamente!

A sociedade no seu geral encara o “conduzir” como um ato banal...uma “coisita” sem importância...mas as taxas de sinistralidade rodoviária são assustadoras e “cobram” de forma penosa esta leviandade.

Leviandade generalizada! Acuso principalmente os responsáveis nesta matéria que não exigem seriedade...mas, igualmente, acuso uma grande “fatia da sociedade” que, apenas, procuram atingir os “fins” sem a menor preocupação/responsabilidade nos “meios”. `

“As Vitimas da Estrada” podem ser evitadas! O que provoca um enorme PESAR...

Urge CONSCIENCIALIZAR...RESPONSABILIZAR...EXIGIR...numa formação rigorosa e adequada. 
Urge SERIEDADE...HONESTIDADE...para que o futuro não nos “surpreenda” com esta terrível “doença social”.

“Dê Prioridade à vida”

Paula Rosas

sábado, 26 de outubro de 2019



É minha intenção, presentemente, ignorar “muita coisa” que “gere” este setor...mas é de todo impossível ignorar esta noticia...e não consigo deixar de “especular”!!

Estou satisfeita por este assunto estar a ser abordado e é de congratular a Deco por este estudo...embora, não realce, o grave problema que é esta discrepância de preços na segurança rodoviária. A sinistralidade rodoviária tem um "peso" significativo no PIB do país e nos “corações” de todos aqueles que são abrangidos por esta ignorada "doença social”.

Como é possível -  para a mesma “prestação de serviço” (formação) sujeita a uma mesma legislação – esta enorme diferença de valores?? Cumprirá este setor a sua obrigação de formar condutores seguros??

Acredito, que esta minha reflexão não irá ensinar o “a e i o u” a ninguém...muito há a dizer...muito há a divulgar...muito há para protestar...

É de lamentar “tudo” o que se passa há muitos e muitos anos, completamente, ignorado por todas as entidades que têm a obrigação de proteger a nossa segurança e, igualmente, aceite como “normalidade” na sociedade...é vergonhoso o “motor” do setor!

Neste setor vive-se, efetivamente, numa “republica das bananas” de “todos” para com todos!! Uma enorme falta de RESPEITO pela vida de “uns” para com os outros!!

A meu ver falta algo MUITO importante – “ o exigir”!!

A Escola de Condução - “o exigir” - uma formação condigna com a sua obrigação.
Do Instruendo - “o exigir” - o desenvolvimento das suas competências e das suas capacidades.
Das entidades responsáveis - “o exigir” - o cumprimento da legislação (como é possível ainda existirem escolas a não monitorizar as aulas?? A Legislação não é para todos??).
Dos profissionais do setor - “o exigir” - respeito...dignidade...seriedade...valorização...
Da sociedade - “o exigir” - do banir de todos os “facilitismos” que imperam diariamente nos exames.

Como - “o exigir” - parece não se mostrar necessário para uma grande maioria das pessoas então temos estas “aberrações”!!!

Valores muito abaixo do custo da formação...superados por “FACILITISMOS” que reparam as “falhas” no valor da carta e na formação ...”alegram sonhos”  irresponsáveis dos instruendos...e, simultaneamente, também “calam” “profissionais” da precariedade que estão sujeitos.

Uma vergonha social generalizada!!!

NOTA: De forma a cobrir todas as obrigações (renda, vencimentos, seguros, água, luz, telefone, combustível, oficinas..) e efetivar uma formação que respeite na INTEGRA a legislação – 750€ (estudos efetuados).

 Paula Rosas

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Liberdade "adoecida"!






Liberdade "adoecida"!


25 de Abril de 1974 era eu uma menina de 5 anos emigrada na Alemanha. Tenho apenas a recordação do entusiasmo e da enorme felicidade do meu pai…que via neste dia a possibilidade de regressar ao seu grandioso país – Portugal – e, regressou!

25 de Abril de 2019 sou uma “menina” de 50 anos a celebrar a Liberdade!  Mas, acima de tudo a celebrar “gratidão” por aquele Abril de 1974 ter proporcionado o meu crescimento e o desfrutar da minha vida neste “cantinho plantado à beira mar”.

No entanto, neste Abril de 2019 também existe algum desânimo e mesmo tristeza em mim…porque  esta Liberdade está “adoecida” por enumeras “liberdades” que não souberam os seus limites…”adoecida” por uma ambição desmedida em que “vale tudo” para atingir objetivos excessivos…”adoecida” pela corrupção instalada e transversal, praticamente, em todos os setores…”adoecida” pela perda de valores humanos essenciais para uma convivência saudável, amável...com dignidade para todos!

Neste Abril de 2019 o meu maior desejo é que existisse  uma nova “revolução" por valores humanos  como honestidade…respeito…educação…transparência…senso de justiça...solidariedade...ética...

VIVA A LIBERDADE!!!
Paula Rosas

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Ainda acreditei!

 
 
 




Ainda acreditei!
 

Acreditei…no BEM…e na derrota do MAL!
Acreditei…na importância do “saber” em prol de uma maior segurança para todos!
Acreditei…na possibilidade de mudar “tendência” num setor que se mostra completamente obsoleto!
Acreditei…em profissionais responsáveis, críticos, honrosos, briosos, credíveis… embora existam (!) são muito poucos e completamente “amarfanhados"!
Acreditei…numa sociedade que impusesse o honesto…que exigisse a sabedoria…que aspirasse e mesmo “respirasse” a responsabilidade!
Acreditei…numa sociedade que condenasse e expulsasse a corrupção!
 
Acreditei…em “Vós”!
Ainda acreditei!!!!!!
Paula Rosas

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

“A idade dos porquês”







“A idade dos porquês”

Desde tenra idade os “porquês” são constantes para conseguirmos compreender o mundo. Crescemos... os “porquês” vão sendo cada vez menos, mas, nunca desaparecem! Os “porquês” assolam-nos sobre variados assuntos, da sociedade, durante toda a vida.

Existem “porquês” que persistem durante muito tempo...profissionalmente tenho muitos “porquês” que até à data estão completamente sem resposta.

Considero a obtenção da carta de condução um “bem”, muito necessário, para a nossa mobilidade num mundo onde se “corre” a cada instante. O conduzir é um imperativo social e completamente desvalorizado por um setor que não se respeita...e por uma sociedade que deprecia a carta de condução.

A formação para a obtenção da carta de condução deve desenvolver conhecimento, competências, aptidões, valores e atitudes, indispensáveis para a segurança de cada um de nós, logo, para a segurança de todos. O conduzir um veiculo é como o manusear de uma arma que se for de forma imprudente e sem o conhecimento necessário  - MATA!

Quando desejamos qualidade – o ser humano por norma gosta do “BOM” (bom telemóvel, bom carro, bons ténis, boas calças...) – não se cobiça o que se “vende” nos “Black Friday”...o que se vende nas “promoções”... das Escolas de Condução!
Devemos dar valor ao que tem valor – nesta situação - A VIDA.

O “desbarato” paga-se numa formação sem eficiência...sem a exigência...sem o rigor...merecido.
O “desbarato” paga-se com a sinistralidade rodoviária (que está novamente a crescer em Portugal) que é um flagelo social e que incide de forma significativa nos jovens.
O “desbarato” paga-se com o sustento de “vícios” que a sociedade tem a OBRIGAÇÃO de aniquilar.

Porquê que NÃO se procura APRENDIZAGEM e CONHECIMENTO?
Porquê que NÃO se procura SERIEDADE e HONESTIDADE?
Porquê que NÃO se procura RIGOR e EFICIÊNCIA?
Porquê que NÃO se procura QUALIDADE?
Porquê que NÃO se dá VALOR ao que tem VALOR – VIDA?
Porquê...


Paula Rosas

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

"Revolta"










É com olhos “molhados” e lágrima a teimar “brotar” que termina o meu dia.


Sinto cansaço...sinto tristeza... e, PRINCIPALMENTE sinto “revolta”!


“Revolta” pelo convívio mórbido a que sou obrigada a “desfrutar” diariamente...
”Revolta” pela minha impotente vontade de “gritar ao vento”...
”Revolta” por estimar MUITO uma profissão corrompida pela ambição.


“Revolta” por uma sociedade “adormecida” pela corrupção!!
“Revolta” por uma sociedade que protege a ilicitude!!
"Revolta"...simplesmente!!!

sábado, 17 de novembro de 2018

“Aflora-me” uma enorme angústia! Memória das Vítimas da Estrada







Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada

18/11/2018

Mais um dia e mais um ano em que se recorda as “Vítimas da Estrada”.

Neste dia - particularmente – “aflora-me” uma enorme angústia!

Existe sempre “alguém” para recordar…e recordo!!! Recordo algumas pessoas que drasticamente FORAM - e algumas SÃO – “Vítimas da Estrada”. Considero ser uma “Doença Social” que, infelizmente é impossível de banir, no entanto, com “diagnóstico” feito relativo a causas e com muito muito muito para fazer na sua prevenção.

Temos legislação, por vezes, desajustada…Temos sinalização, em muitas situações, que são autênticas “aberrações”…Temos, seguramente, consciências “adormecidas”.
A partilha do ambiente rodoviário com todas as características inerentes – nomeadamente a diversidade dos utentes – requer um trabalho intenso e persistente no “acordar” consciências.

“Acordar” consciências para uma cidadania/educação rodoviária de forma a desenvolver conhecimento, competências, aptidões, valores e atitudes, indispensáveis para uma partilha do ambiente rodoviário, assente no respeito, civismo, responsabilidade e tolerância que mostram-se essenciais para a SEGURANÇA RODOVIÁRIA.

Neste dia - particularmente – “aflora-me” uma enorme angústia!

Por tudo, a que impotentemente presencio!
O meu “olhar” vislumbra muita irresponsabilidade…muita leviandade…muita negligência…muita imprudência…muita inconsciência…de quem tem a OBRIGAÇÃO de fazer algo a SÉRIO e pouco ou nada faz.

Neste dia - particularmente – “aflora-me” uma enorme angústia!

Por saber que no “amanhã” existiram muitas mais “Vítimas da Estrada” padecente da irresponsabilidade de algumas entidades que ano após ano vivem num “Faz de Conta”.

“Aflora-me” uma enorme angústia!

Paula Rosas

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Desabafe








Vivemos numa sociedade de “Ópio” completamente viciada em intrujice e mesmo ilicitude.

São “estranhos” aqueles que resistem ao vicio!!! E, como é a pequenina minoria, então, são alvos a abater.

Confesso que profissionalmente sinto que sou um grande alvo a abater. Incomodo muita boa gente porque não deixo-me “viciar”, não “vergo”...estou hirta e firme nas minhas convicções - deveria ser diferente...deveria ser transparente...deveria ser honesto...  

Sinto-me repetitiva, com este assunto e sempre com os mesmos lamentos, mas a inconformidade persegue-me e sufoca-me cada vez mais. Não tolero...não aceito...não compactuo...não CALO.

Não tenho seguidores proximos e presentes, assim, restam-me estes desabafos escritos e que passarão a ser o meu registo memorial futuro.

Hoje (9/08/2018) tive mais um dissabor que me deixou intrigada. No decorrer de uma avaliação diz o avaliador já muito irritado ”pensam que temos de andar com vocês ao colo mas eu não ando”...o que será que esta frase significa?? Quem será o “pensam”? Estranho...muito estranho!!  Quase que posso advinhar...quase...quase...

Mas tenho de ficar (por hoje) na duvida porque se manifesto a minha discordancia deste tipo de atitude (irritado, mal humorado, impaciente...) durante uma avaliação sou a “queixinhas”...a “implicativa”...a “meto nojo”...a “tem a mania”...a....a...a...a...

O “opio” correi-me a tolerancia...até quando??

Paula Rosas