sábado, 20 de abril de 2024

50 anos de DEMOCRACIA


 50 anos de DEMOCRACIA


Vivi sempre em DEMOCRACIA…hoje com 55 anos não tenho memória de outra forma de vida e porque também no 25 de Abril de 1974 não estava em Portugal.


Leio…ouço…penso…o antes e depois daquele 25 de Abril  de 1974.

Não tenho qualquer dúvida que regozijo viver em DEMOCRACIA...nem imagino outra forma de viver!!!


Mas…(há sempre um “mas”!)


A DEMOCRACIA que se vive Hoje faz jus à “pura” DEMOCRACIA  conquistada naquele 25 de Abril de 1974?


Não me parece!!!


A DEMOCRACIA nestes 50 anos foi “evoluindo”...talvez  em dessintonia com as alterações sociais …a DEMOCRACIA que Hoje é apregoada está muito distante, a meu ver,   do “sonho” daqueles homens, que sem sangue, conquistaram a LIBERDADE e a IGUALDADE.


Pois…a LIBERDADE e a IGUALDADE…é, Hoje, uma utopia social!


Para se viver a LIBERDADE e a IGUALDADE tem de haver RESPONSABILIDADE e RESPEITO…ora,  este dois itens são hoje  muito parcos socialmente.


Não há LIBERDADE e IGUALDADE quando  os que nos (des)governam não têm como prioridade o povo e as suas carências. Quando abafam a “voz do povo” com os seus interesses pessoais ou políticos sobrepondo-os às necessidades sociais. Quando os que nos (des)governam não são responsáveis e não respeitam com lealdade a confiança que o povo lhes oferece.


Não há LIBERDADE e IGUALDADE quando Portugal tem a corrupção generalizada  sem punição a vários níveis. Quando o “roubar” é prática desavergonhada dos que deviam defender o bem comum.


Não há LIBERDADE e IGUALDADE quando a “diferença” é criticada e, muitas vezes, “pisada” por tantos que não sabem respeitar a singularidade de cada um.


Não….Não é esta a DEMOCRACIA ambicionada há 50 anos…não é!!!


A DEMOCRACIA, Hoje,  está adulterada da sua essência! 

A DEMOCRACIA, Hoje, é um “sonho” NÃO realizado daqueles que ambicionavam um país melhor para todos.


25 de Abril…sempre!!!

Mas… “aquela”  DEMOCRACIA...



Paula Rosas

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Des)responsabilização





“Ser livre” - é  um sentimento inato do ser humano - na sua autonomia de deslocação.

A legislação em Portugal concretiza o “sonho” de conduzir veículos de duas rodas a motor desde tenra idade.

Permite os adolescentes obterem a sua carta de condução para a categoria AM (14 anos numa entidade credenciada pelo IMT, como autopropositura no IMT aos 16 anos) e categoria A1 (aos 16 anos em escola de condução).

Legislação  que, também, consente que um encartado para a categoria B com idade  25 anos, ou superior,  possa conduzir um veículo de categoria A1.

Os veículos de duas rodas a motor são veículos muito vulneráveis devido às suas características específicas e à falta de proteção em caso de colisão  ou de queda.

Existirá uma (des)responsabilização na legislação Portuguesa relativa à permissão para a condução destes veículos vulneráveis?

A legislação obriga a:
AM (14 anos) - 8h de teoria, 4h de prática em recinto, 4h de prática em ambiente rodoviário e 1h de avaliação;
AM (16 anos) - sem qualquer formação obrigatória;
A1 (16 anos) - 32h de teoria e 12h de prática;
A1 (encartados) - 0h de prática.

Esta formação estará a contribuir para a (des)responsabilização na segurança rodoviária?

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) apresenta no seu Relatório de Outubro de 2023 um preocupante número de acidentes -  1543 de  ciclomotores e 7798 de motociclos.

Atualmente, a legislação estabelece uma formação que se mostra  insuficiente para a transmissão dos conhecimentos necessários e complexos na condução segura de  um veículo de duas rodas a motor.

Um exemplo que  relevo  (entre outros) é de um adolescente com 16 anos poder conduzir um motociclo (categoria A1) a 120Km/h numa autoestrada com, apenas,  12h de formação prática.

As horas de formação exigidas (por vezes a ausência de formação como referido) para este tipo de veículos não contribuem para os objetivos propostos na Visão Zero 2030 e no fundamento de uma acentuada redução na sinistralidade rodoviária.

A formação é um dos pilares para que um condutor adquira conhecimento e se torne um condutor seguro e primoroso  pela segurança rodoviária.

Torna-se imperativo uma formação mais  exigente que contemple um aumento de horas na formação, especificamente, na prática.

As Escolas de Condução estão dotadas de todos os métodos e profissionais que poderão dar um forte contributo na redução da sinistralidade rodoviária destes específicos veículos de duas rodas a motor.

A (des)responsabilização é de todos!

Paula Rosas

domingo, 21 de janeiro de 2024

O Rei vai nu...




 O Rei vai nú…


É o cenário do momento neste “teatro”  político que se vive.


Estes pseudo políticos atuais que dependem (nem todos  mas a maioria) da política como meio de sobrevivência estão numa azáfama estonteante a moldarem-se de forma a ajustarem-se a qualquer “coisa” que permita permanecer   no amado “servir a pátria”...tanto Amor pela Nação!!


É um “encosta aqui” e “chega para acolá” sempre na mira de ver como a população vai reagindo/manifestando para que no dia 10 de Março os “lugares” sejam garantidos.


Faz-se magia ….Abacadabra… alguém que esteve nos últimos mandatos no governo, afinal, tem a solução para os problemas que se desenvolveram “no durante”. 

Se o “resolver” for igual aos que já “resolveu” …estamos “felizes”!!!


O “Amor anda no ar” e surgem “casamentos” com muita paixão a relembrar “amor antigo” ( e a ressuscitar quem já sucumbia!) ... mas… seus atuais cônjuges não conseguem sintonizar e cada um vive  a “paixão” à sua maneira. 


Temos, também,  “profeta” com grande sabedoria e carregado de profecias para “o país maravilha”.


E, para finalizar, temos o “compromisso” assumido por donzela que nada mais acrescenta a não ser o seu abrangente  “compromisso” com TUDO.


Que mais podemos desejar!!!!


Só mesmo um milagre….



O Rei vai nú…


Paula Rosas