É minha intenção, presentemente,
ignorar “muita coisa” que “gere” este setor...mas é de todo impossível ignorar
esta noticia...e não consigo deixar de “especular”!!
Estou satisfeita por este assunto
estar a ser abordado e é de congratular a
Deco
por este estudo...embora, não realce, o grave problema que é
esta discrepância de preços na segurança rodoviária. A sinistralidade rodoviária tem um "peso" significativo no PIB do
país e nos “corações” de todos aqueles que são abrangidos por esta ignorada "doença
social”.
Como é possível - para a mesma “prestação de serviço” (formação)
sujeita a uma mesma legislação – esta enorme diferença de valores?? Cumprirá
este setor a sua obrigação de formar condutores seguros??
Acredito, que esta minha reflexão não
irá ensinar o “a e i o u” a ninguém...muito há a dizer...muito há a
divulgar...muito há para protestar...
É de lamentar “tudo” o que se
passa há muitos e muitos anos, completamente, ignorado por todas as entidades
que têm a obrigação de proteger a nossa segurança e, igualmente, aceite como “normalidade”
na sociedade...é vergonhoso o “motor” do setor!
Neste setor vive-se, efetivamente,
numa “republica das bananas” de “todos” para com todos!! Uma enorme falta de RESPEITO
pela vida de “uns” para com os outros!!
A meu ver falta algo MUITO importante –
“ o exigir”!!
A Escola de Condução - “o exigir”
- uma formação condigna com a sua obrigação.
Do Instruendo - “o exigir” - o
desenvolvimento das suas competências e das suas capacidades.
Das entidades responsáveis - “o
exigir” - o cumprimento da legislação (como é possível ainda existirem escolas
a não monitorizar as aulas?? A Legislação não é para todos??).
Dos profissionais do setor - “o
exigir” - respeito...dignidade...seriedade...valorização...
Da sociedade - “o exigir” - do
banir de todos os “facilitismos” que imperam diariamente nos exames.
Como - “o exigir” - parece não se
mostrar necessário para uma grande maioria das pessoas então temos estas “aberrações”!!!
Valores muito abaixo do custo da
formação...superados por “FACILITISMOS” que reparam as “falhas” no valor da
carta e na formação ...”alegram sonhos” irresponsáveis dos instruendos...e,
simultaneamente, também “calam” “profissionais” da precariedade que estão sujeitos.
Uma vergonha social generalizada!!!
NOTA: De forma a cobrir todas as
obrigações (renda, vencimentos, seguros, água, luz, telefone, combustível,
oficinas..) e efetivar uma formação que respeite na INTEGRA a legislação – 750€
(estudos efetuados).
Paula Rosas