Indicadores de desempenho
“Os exames de condução constituem um momento onde se pretende comprovar se a formação foi eficaz.” (IMT)
Um momento… momento… decisivo de avaliação da formação.
Avaliação do candidato a condutor, da Escola de Condução e dos seus instrutores.
Mas, de que forma é avaliado o “momento”?
Efetivamente deveria ser o “momento” de avaliar a formação conseguida do candidato a condutor, logo a qualidade da formação praticada pela Escola de Condução. Mas, como, se o “momento”, na grande maioria das vezes, depende do rigor (ou falta dele), da isenção (ou falta dela) e do humor do examinador.
Rigor
Rigor, sempre desejável, prendido a critérios impostos por lei, no entanto aplicado mediante a individualidade do examinador que por sua vez está procedente da “particularidade”!
Isenção
Isenção do examinador…existe(?)…sim, existe…mediante a “particularidade”!
Humor
Humor é uma capacidade humana, que no “momento”, dependente da “particularidade”!
Como é possível “comprovar se a formação foi eficaz”, se a Escola de Condução tem qualidade de formação(!) - é o que tenta demonstrar os indicadores de desempenho - quando o “momento” está dependente da “particularidade”? E as escolas de condução alheias à “particularidade”?
A divulgação do desempenho das escolas de condução é uma tentativa, do IMT, de “clarear” este setor que está submerso numa imensa e antiga escuridão. Mas, lamentavelmente, parece-me que o efeito vai ser o oposto. O querer ficar bem na fotografia e a rotina da “particularidade” aumentará decerto o indicador de desempenho de uns, que é forjado e injusto relativamente a outros.
A formação nas escolas de condução é de extrema importância para existência de condutores seguros e responsáveis.
No entanto, os condutores seguros e responsáveis não dependem somente da formação nas escolas de condução. O “momento” é determinante!
Deve ser avaliado com responsabilidade, rigor e isenção. Para que os condutores que são aprovados, no “momento”, sejam realmente os tão desejados condutores seguros e responsáveis e não os que beneficiam da “particularidade”.
Não é somente o “momento”….
Paula Rosas
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