“A idade dos porquês”
Desde tenra idade os “porquês” são constantes para conseguirmos
compreender o mundo. Crescemos... os “porquês” vão sendo cada vez menos, mas,
nunca desaparecem! Os “porquês” assolam-nos sobre variados assuntos, da
sociedade, durante toda a vida.
Existem “porquês” que persistem durante muito tempo...profissionalmente
tenho muitos “porquês” que até à data estão completamente sem resposta.
Considero a obtenção da carta de condução um “bem”, muito necessário,
para a nossa mobilidade num mundo onde se “corre” a cada instante. O conduzir é
um imperativo social e completamente desvalorizado por um setor que não se
respeita...e por uma sociedade que deprecia a carta de condução.
A formação para a obtenção da carta de condução deve desenvolver
conhecimento, competências, aptidões, valores e atitudes, indispensáveis para a
segurança de cada um de nós, logo, para a segurança de todos. O conduzir um
veiculo é como o manusear de uma arma que se for de forma imprudente e sem o
conhecimento necessário - MATA!
Quando desejamos qualidade – o ser humano por norma gosta do “BOM” (bom
telemóvel, bom carro, bons ténis, boas calças...) – não se cobiça o que
se “vende” nos “Black Friday”...o que se vende nas “promoções”... das Escolas de
Condução!
Devemos dar valor ao que tem valor – nesta situação - A VIDA.
Devemos dar valor ao que tem valor – nesta situação - A VIDA.
O “desbarato” paga-se numa formação sem eficiência...sem a
exigência...sem o rigor...merecido.
O “desbarato” paga-se com a sinistralidade rodoviária (que está
novamente a crescer em Portugal) que é um flagelo social e que incide de forma
significativa nos jovens.
O “desbarato” paga-se com o sustento de “vícios” que a sociedade tem a
OBRIGAÇÃO de aniquilar.
Porquê que NÃO se procura APRENDIZAGEM e CONHECIMENTO?
Porquê que NÃO se procura SERIEDADE e HONESTIDADE?
Porquê que NÃO se procura RIGOR e EFICIÊNCIA?
Porquê que NÃO se procura QUALIDADE?
Porquê que NÃO se dá VALOR ao que tem VALOR – VIDA?
Porquê...
Paula Rosas