Vivemos numa sociedade de “Ópio”
completamente viciada em intrujice e mesmo ilicitude.
São “estranhos” aqueles que resistem ao
vicio!!! E, como é a pequenina minoria, então, são alvos a abater.
Confesso que profissionalmente sinto que
sou um grande alvo a abater. Incomodo muita boa gente porque não deixo-me “viciar”, não “vergo”...estou hirta e firme nas minhas convicções - deveria ser
diferente...deveria ser transparente...deveria ser honesto...
Sinto-me repetitiva, com este assunto e
sempre com os mesmos lamentos, mas a inconformidade persegue-me e sufoca-me
cada vez mais. Não tolero...não aceito...não compactuo...não CALO.
Não tenho seguidores proximos e presentes,
assim, restam-me estes desabafos escritos e que passarão a ser o meu registo
memorial futuro.
Hoje (9/08/2018) tive mais um dissabor que
me deixou intrigada. No decorrer de uma avaliação diz o avaliador já muito
irritado ”pensam que temos de andar com
vocês ao colo mas eu não ando”...o que será que esta frase significa?? Quem
será o “pensam”? Estranho...muito estranho!! Quase que posso advinhar...quase...quase...
Mas tenho de ficar (por hoje) na duvida
porque se manifesto a minha discordancia deste tipo de atitude (irritado, mal
humorado, impaciente...) durante uma avaliação sou a “queixinhas”...a “implicativa”...a
“meto nojo”...a “tem a mania”...a....a...a...a...
O “opio” correi-me a tolerancia...até
quando??
Paula Rosas