terça-feira, 4 de dezembro de 2018

“A idade dos porquês”







“A idade dos porquês”

Desde tenra idade os “porquês” são constantes para conseguirmos compreender o mundo. Crescemos... os “porquês” vão sendo cada vez menos, mas, nunca desaparecem! Os “porquês” assolam-nos sobre variados assuntos, da sociedade, durante toda a vida.

Existem “porquês” que persistem durante muito tempo...profissionalmente tenho muitos “porquês” que até à data estão completamente sem resposta.

Considero a obtenção da carta de condução um “bem”, muito necessário, para a nossa mobilidade num mundo onde se “corre” a cada instante. O conduzir é um imperativo social e completamente desvalorizado por um setor que não se respeita...e por uma sociedade que deprecia a carta de condução.

A formação para a obtenção da carta de condução deve desenvolver conhecimento, competências, aptidões, valores e atitudes, indispensáveis para a segurança de cada um de nós, logo, para a segurança de todos. O conduzir um veiculo é como o manusear de uma arma que se for de forma imprudente e sem o conhecimento necessário  - MATA!

Quando desejamos qualidade – o ser humano por norma gosta do “BOM” (bom telemóvel, bom carro, bons ténis, boas calças...) – não se cobiça o que se “vende” nos “Black Friday”...o que se vende nas “promoções”... das Escolas de Condução!
Devemos dar valor ao que tem valor – nesta situação - A VIDA.

O “desbarato” paga-se numa formação sem eficiência...sem a exigência...sem o rigor...merecido.
O “desbarato” paga-se com a sinistralidade rodoviária (que está novamente a crescer em Portugal) que é um flagelo social e que incide de forma significativa nos jovens.
O “desbarato” paga-se com o sustento de “vícios” que a sociedade tem a OBRIGAÇÃO de aniquilar.

Porquê que NÃO se procura APRENDIZAGEM e CONHECIMENTO?
Porquê que NÃO se procura SERIEDADE e HONESTIDADE?
Porquê que NÃO se procura RIGOR e EFICIÊNCIA?
Porquê que NÃO se procura QUALIDADE?
Porquê que NÃO se dá VALOR ao que tem VALOR – VIDA?
Porquê...


Paula Rosas

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

"Revolta"










É com olhos “molhados” e lágrima a teimar “brotar” que termina o meu dia.


Sinto cansaço...sinto tristeza... e, PRINCIPALMENTE sinto “revolta”!


“Revolta” pelo convívio mórbido a que sou obrigada a “desfrutar” diariamente...
”Revolta” pela minha impotente vontade de “gritar ao vento”...
”Revolta” por estimar MUITO uma profissão corrompida pela ambição.


“Revolta” por uma sociedade “adormecida” pela corrupção!!
“Revolta” por uma sociedade que protege a ilicitude!!
"Revolta"...simplesmente!!!

sábado, 17 de novembro de 2018

“Aflora-me” uma enorme angústia! Memória das Vítimas da Estrada







Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada

18/11/2018

Mais um dia e mais um ano em que se recorda as “Vítimas da Estrada”.

Neste dia - particularmente – “aflora-me” uma enorme angústia!

Existe sempre “alguém” para recordar…e recordo!!! Recordo algumas pessoas que drasticamente FORAM - e algumas SÃO – “Vítimas da Estrada”. Considero ser uma “Doença Social” que, infelizmente é impossível de banir, no entanto, com “diagnóstico” feito relativo a causas e com muito muito muito para fazer na sua prevenção.

Temos legislação, por vezes, desajustada…Temos sinalização, em muitas situações, que são autênticas “aberrações”…Temos, seguramente, consciências “adormecidas”.
A partilha do ambiente rodoviário com todas as características inerentes – nomeadamente a diversidade dos utentes – requer um trabalho intenso e persistente no “acordar” consciências.

“Acordar” consciências para uma cidadania/educação rodoviária de forma a desenvolver conhecimento, competências, aptidões, valores e atitudes, indispensáveis para uma partilha do ambiente rodoviário, assente no respeito, civismo, responsabilidade e tolerância que mostram-se essenciais para a SEGURANÇA RODOVIÁRIA.

Neste dia - particularmente – “aflora-me” uma enorme angústia!

Por tudo, a que impotentemente presencio!
O meu “olhar” vislumbra muita irresponsabilidade…muita leviandade…muita negligência…muita imprudência…muita inconsciência…de quem tem a OBRIGAÇÃO de fazer algo a SÉRIO e pouco ou nada faz.

Neste dia - particularmente – “aflora-me” uma enorme angústia!

Por saber que no “amanhã” existiram muitas mais “Vítimas da Estrada” padecente da irresponsabilidade de algumas entidades que ano após ano vivem num “Faz de Conta”.

“Aflora-me” uma enorme angústia!

Paula Rosas

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Desabafe








Vivemos numa sociedade de “Ópio” completamente viciada em intrujice e mesmo ilicitude.

São “estranhos” aqueles que resistem ao vicio!!! E, como é a pequenina minoria, então, são alvos a abater.

Confesso que profissionalmente sinto que sou um grande alvo a abater. Incomodo muita boa gente porque não deixo-me “viciar”, não “vergo”...estou hirta e firme nas minhas convicções - deveria ser diferente...deveria ser transparente...deveria ser honesto...  

Sinto-me repetitiva, com este assunto e sempre com os mesmos lamentos, mas a inconformidade persegue-me e sufoca-me cada vez mais. Não tolero...não aceito...não compactuo...não CALO.

Não tenho seguidores proximos e presentes, assim, restam-me estes desabafos escritos e que passarão a ser o meu registo memorial futuro.

Hoje (9/08/2018) tive mais um dissabor que me deixou intrigada. No decorrer de uma avaliação diz o avaliador já muito irritado ”pensam que temos de andar com vocês ao colo mas eu não ando”...o que será que esta frase significa?? Quem será o “pensam”? Estranho...muito estranho!!  Quase que posso advinhar...quase...quase...

Mas tenho de ficar (por hoje) na duvida porque se manifesto a minha discordancia deste tipo de atitude (irritado, mal humorado, impaciente...) durante uma avaliação sou a “queixinhas”...a “implicativa”...a “meto nojo”...a “tem a mania”...a....a...a...a...

O “opio” correi-me a tolerancia...até quando??

Paula Rosas

domingo, 22 de julho de 2018

(E o “trombone” que não se cala!!!)





(E o “trombone” que não se cala!!!)


Existem aqueles dias...aqueles dias, sabem(!?) onde reina a insatisfação (sem motivos!)...a implicância (sem razão!)...aqueles dias de “pirraça”...dias de intolerância.
Mas, são  “dias”, também, de “força” e coragem...dias que nos deixam de “trombone” ligado.

Hoje estou num dia de “trombone” e algo que há longos anos acompanha-me...que na maioria dos meus dias tento ignorar...hoje incomoda-me seriamente...e apetece-me colocar o “trombone” a tocar.

Sou mãe quero o MELHOR do MELHOR para os meus filhos...quero-os felizes...muito felizes...muito muito muito felizes...acredito, seguramente, é o que a grande maioria dos pais deseja...ver os seus filhos BEM.

Na ansia de os vermos felizes tentamos dar tudo o que está ao nosso alcance (às vezes até o que não está). Assim ORGULHAMOS de oferecer aqueles ténis de marca...aquela camisola caríssima...aquele vestido/fato (baile de finalistas)... aquele telemóvel (que custa um vencimento mensal)...permitir ir àquele festival...e tantas outras coisas que nos ORGULHAMOS de oferecer e muitas das vezes nos sacrificamos para lhes proporcionar – o MELHOR.

Somos os melhores pais que conseguimos ser!!! E quando às vezes não o somos é porque não temos consciência que estamos a falhar.

Mas falhamos...e falhamos (inconscientemente) quando procuramos uma Escola de Condução Low Cost...Low Cost (?) -  sinal de redução de custo...ora, também de qualidade!

Low Cost em quê? Já pensaram? Nos veículos utilizados não é (cada vez as escolas apostam em “grandes máquinas”)...nas instalações da escola também não...na renda, água, luz, telefone, telemóvel, seguros, combustível, taxas de exame...impossível (!)...então, é em quê?? Já pensaram?? Só pode ser na formação, não será? No “descuido” do ensinar a manusear o que pode ser uma “arma”. Temos a sinistralidade rodoviária a aumentar com grande incidência nos jovens.

(E o “trombone” que não se cala!!!)

Além da formação sem qualidade...vem depois o  aconselhamento de algumas (muitas) escolas de condução – resolver o “problema”  (formação insuficiente)recorrendo ao “facilitismo” no exame – procuram “despachar” o candidato de qualquer maneira.Não existe qualquer preocupação (da escola de condução) no desempenho, da sua obrigação, de formar condutores com as competências para uma condução segura. Mas...mais!!! 

Afinal, as cartas de condução Low Cost deixaram de o ser! E, ainda, com a agravante de a formação ser “sem qualidade” – insuficiente!!! Já pensaram? E, não é que a má formação até ficou cara?? E as Escolas (?) essas “lucraram” mais uns “troquitos”...bem, mas, são Low Cost.

(E o “trombone” que não se cala!!!)

Aproveitam-se do mito que se criou há muitos e muitos anos - ”do é preciso” – “será melhor” – “já fica resolvido” – e que dá jeito continuar fazer-Nos acreditar. Mas, não...não é preciso...não é melhor...e não fica resolvido. Não...Não...Não é necessário.  Somente um condutor capaz e preparado tem o “assunto” resolvido.

Este setor – escolas de condução – sempre (de há muitos e longos anos) tiveram um caminho muito “conturbado”...um caminho muito nebuloso (de conhecimento geral – digo eu!) no que diz respeito a transparência, honestidade, rigor...e, Hoje, chegamos ao mais fundo deste negro buraco.

Um setor sem credibilidade...sem respeito...sem qualquer valor na sociedade...um setor que “pisa” os que querem trabalhar com honestidade.

Um setor “desprezado” (!!!) até pelas entidades responsáveis...pelos nossos “governantes do povo”.  Tão fácil colocar uma tabela de custo obrigatória para a formação de condutores e assim eliminava todos os “estratagemas obscuros” de atrair “clientela”...era tão fácil! E, a BOA FORMAÇÃO seria o critério de opção.

Mas, não, não existe, união entre as Escolas de Condução para reivindicar uma “proeza” que seria BOA para a sociedade, no entanto, muito maléfica para os “Chicos Espertos” do setor e para os “arranjinhos” de tantas “boas pessoas”.  

Não somos “entidades de interesse publico”? Quem acarreta com os custos da sinistralidade rodoviária (?) que pesa no nosso PIB aproximadamente 1,2%???...


(E o “trombone” que... se cala!!!)

Paula Rosas

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Não há paciência que aguente!!!



Não há paciência que aguente!!!


As “noticias”!!!
Ora!!!  Antigas ...Ora!!! Novidades...sempre com o mesmo tema!!!  
O bombástico desempenho dos nossos queridos e muito amados “Servidores do Povo”. Fizeram ou fazem “acordos”...”parcerias”...o que queiram chamar (!) que são nada mais do que uma bombástica gestão em prol de benefícios próprios!
Para a sociedade foram ou são apenas uma bombástica gestão danosa que colocou a sociedade ” em  maus lençóis”.

Não há paciência que aguente!!!

A inoperância da nossa justiça que permite recorrer...e recorrer...e recorrer e “empurrar com a barriga” sem fim à vista.
Os “Bons Servidores do Povo” aparecem todos “cheios de papo” e muito indignados com a injustiça que lhes está a acontecer! É que não era para ser descoberto...ora essa!! Que ousadia!!!  Fizeram tanto pela pátria e só pela pátria!

Não há paciência que aguente!!!

A corrupção instalada de forma epidémica que é colateral à atividade económica financeira, social, politica...e que, cada vez mais,  asfixia a sociedade.
A aceitação! Ah!! A aceitação diária que se pratica com os “favorzinhos”...”arranjinhos”...  “simpatias”... “maozinhas”...”gentilezas”...

Não há paciência que aguente!!!

Os falsos cumprimentos.
As fingidas simpatias.
O ilusorio bem estar.
As ficticias amizades.
Os sorrisos “amarelos” (Ainda bem que é a minha cor preferida!))

Não há paciência que aguente!!!
Paula Rosas