O tráfego rodoviário acarretou
mudanças culturais significativas no relacionamento entre as pessoas e a
sinistralidade rodoviária transformou-se numa doença social.
A segurança rodoviária é uma
preocupação de longa data, o
ordenamento jurídico rodoviário foi uma necessidade reconhecida desde o
aparecimento do automóvel. Mas, também cedo se verificou que somente o
conhecimento legislativo não seria o suficiente para que a partilha do ambiente
rodoviário seja em segurança.
A sinistralidade
rodoviária advém na sua maioria a “erro humano”. A educação/formação e aprendizagem
rodoviária mostra-se uma necessidade básica para a segurança de todos no
ambiente rodoviário, assim, a literacia rodoviária revela-se fundamental
ao longo da vida.
Todos fazemos parte do ambiente
rodoviário, como peão, condutor ou passageiro, e todos somos responsáveis pela
segurança rodoviária, torna-se necessário enfrentar o problema da
sinistralidade e uma das formas de o fazer, talvez a mais eficaz seja ‘educar’.
A educação rodoviária tem de
comportar uma aquisição de conhecimentos, competências, aptidões, valores e
atitudes, que são indispensáveis a uma vivência rodoviária plena em respeito,
civismo, responsabilidade e tolerância, só assim será possível a tão
ambicionada segurança rodoviária.
Paula Rosas