sábado, 31 de outubro de 2015

O fenómeno Low Cost (baixo custo)


O fenómeno Low Cost iniciou em 1966, com a companhia Southwest Airlines que atravessava uma crise financeira e apresentava prejuízos. Rollin King para combater esta crise implementou a ligação das três principais cidades do Texas: Dallas, San António e Houston a preços que fossem acessíveis, ficando conhecida como a companhia aérea do povo. (http://www.transportes-xxi.net/taereo/investigacao/lowcost)

O “modelo económico” Low Cost tem como principal característica a redução do custo, que segundo Sérgio Bastos, responsável pelo site Low Cost Portugal, “cobra apenas o produto base, aplica taxas pelos serviços extra dispensáveis e elimina o intermediário…”. Para José Veríssimo, professor de Marketing do Instituto Superior de Economia e Gestão “as empresas têm vindo a acrescentar benefícios adicionais aos seus produtos e serviços, aumentando o custo associado a estes. Graças ao low-cost, podemos voltar atrás e prescindir desses benefícios adicionais para adquirir apenas a essência do produto…”.

Este “modelo económico” expandiu-se a muitos outros setores como por exemplo hotelaria, seguros, ginásios, automóveis… e escolas de condução!!!

Atendendo às características deste modelo, questiono:

De que forma se pode obter uma carta de condução “low cost”? Que custos, estas escolas de condução, prescindem para praticarem preços “low cost”? 


Analisemos:

Nas taxas do Imt? – Não é possível.

Nos veículos de instrução? – Não me parece. 

Nos seguros? – São obrigatórios.

Na renda, na luz, na água, nos telefones? – Bem… aqui provavelmente. Escolas a funcionarem debaixo da ponte à luz de vela, sem necessidade de água e comunicação. - Ah! Também não é possível, a legislação define as características das instalações da escola e os equipamentos.

Nos vencimentos dos “colaboradores”? – Possivelmente… o Ser Humano não necessita alimentar-se, vestir-se, ter uma habitação, ir ao café, ter férias….

Na formação dos candidatos a condutores? – Não!!! Claramente, Não…Não!... Ninguém acredita que seja na formação! Os futuros condutores não elegeriam estas escolas… ou…será que se questionam quando fazem a sua opção? 


Escolas de Condução “LOW COST”!!!

A condução de um automóvel impõe que o condutor aprenda cerca de 40 tarefas principais e que desenvolva cerca de 1 500 subtarefas relacionadas com a ação (Ellingstad 1970 in IMTT 2010: 13).

A formação nas Escolas de Condução é o alicerce para um condutor seguro. Como em toda a aprendizagem, os futuros condutores precisam de adquirir conhecimento, adotar comportamentos e aptidões, de forma a desenvolverem competências. 


Será possível aplicar “LOW COST” a “tudo”?



Paula Rosas


domingo, 25 de outubro de 2015

O silêncio do grito!



O silêncio do grito!

Todos os dias “grito em silêncio”. Grito comigo e grito com os outros.


Grito comigo

Por não entender os parâmetros que se institucionalizaram como certos!

Por não ser “normal”, para o Hoje. Não ter capacidade de entender, o que erradamente, se tornou o “tradicional”…”habitual”…”normal”. 

Por não me deixar “ir na onda”… - como seria, tão, mais fácil!! 

Por não aceitar “o facilitismo” e teimar em querer que a competência, a sabedoria, a capacidade…seja o verdadeiro. 

Grito com os outros


Por não alcançarem o meu grito.

Por não considerarem o que deve ser valorizado.

Por não afrontarem os meios de atingir os “fins”.

Por não eliminarem o “tradicional”…”habitual”…”normal”.


Grito!!!!!!!
Paula Rosas